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Conflito/Sinai

Israel entrega ao Egito corpos de 6 envolvidos em ataque no Sinai

Israel restituiu ao Egito, ontem à noite, os corpos de seis homens envolvidos no ataque que matou 16 soldados que trabalhavam em um posto de controle na península do Sinai. Em comunicado, o exército israelense informou que a estrada entre Israel, Egito e a Faixa de Gaza foi reaberta na manhã desta terça-feira.

Ismail Haniyeh, líder do Hamas, reza em frente à sede da embaixada egípcia em Gaza, nesta segunda-feira.
Ismail Haniyeh, líder do Hamas, reza em frente à sede da embaixada egípcia em Gaza, nesta segunda-feira.
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No domingo, um grupo de 35 homens armados abriu fogo contra um posto do exército egípcio e depois fugiu pela fronteira com Israel, onde foi interceptado. O Egito, que qualificou o ataque de "terrorista", decidiu fechar por tempo indeterminado o terminal de Rafah, fronteira entre o país e o território palestino da Faixa de Gaza que é controlado pelo grupo Hamas.

Além disso, o país prometeu vingar a morte dos 16 homens, acusando integrantes do Hamas de apoiar a ação.

Ontem à noite, o chefe do do grupo em Gaza, Ismaïl Haniyeh, acusou Israel de ser responsável pelo incidente. Segundo ele, o ataque foi lançado para “criar problemas na fronteira e arruinar a presença de Israel na Faixa de Gaza”. “Nenhum palestino quer assassinar ninguém no Egito”, explicou.

Para expressar a solidariedade e condenar o ataque, representantes do Hamas organizaram um evento em frente à embaixada do Egito em Gaza. Os manifestantes realizaram uma “reza para os mártires” coordenada por Haniyeh.
 

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