Aung San Suu Kyi é recebida como heroína nos EUA
A líder pró-democracia Aung San Suu Kyi, de Miamar, antiga Birmânia, faz uma viagem histórica aos Estados Unidos. Ela recebe nesta quarta-feira, a Medalha de Ouro do Congresso, a mais alta distinção norte-americana. Prêmio Nobel da Paz, ela passou 15 anos em prisão domiciliar decretada pelo antigo regime militar birmanês.
Publicado a: Modificado a:
Aung San Suu Kyi, eleita deputada em eleições recentes, afirmou nesta terça-feira, em Washington, que pretende manter relações estreitas com os EUA. Ela acrescentou que não quer que essa aproximação seja vista com hostilidade pela China, principal aliada do violento regime militar que comandou a ex-Birmânia por meio século, até o ano passado.
Hillary Clinton, secretária de Estado norte-americana, fez um apelo para que Miamar continue implantando reformas democráticas. Hillary fez um alerta contra a ameaça de “eventuais retornos ao passado”, citando preocupação com tensões civis e supostos vínculos com o regime comunista da Coreia do Norte. Aung San Suu Kyi declarou esperar que as sanções norte-americanas contra Mianmar sejam suspensas em breve.
A líder birmanesa, de 67 anos, visita nos próximos dias várias cidades americanas, onde vai falar em universidades, receber homenagens e encontrar-se com refugiados de seu país.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro