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Egito/Crise

Caças F-16 sobrevoam Cairo depois de anulação de decreto presidencial

Neste domingo, diversos caças sobrevoaram a baixa altitude a capital egípcia. A presença militar ostensiva não foi ligada a nenhum exercício militar, mas foi interpretada como uma mensagem clara da vigilância das forças armadas.

O exército do Egito faz demonstração de força sem se posicionar a favor do governo ou da oposição.
O exército do Egito faz demonstração de força sem se posicionar a favor do governo ou da oposição. Reuters
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No sábado, antes do presidente Mohamed Mursi anular o decreto que lhe concedia plenos poderes e levou milhares de pessoas às ruas para protestar, o exército havia lançado um apelo para que o poder e a oposição abrissem um diálogo.

Os militares, que dirigiram o Egito depois da queda de Hosni Moubarak em 11 de fevereiro de 2011, continuam a demonstrar sua presença na vida política do país. No sábado, o exército teve a sua primeira reação oficial desde o começo da crise, aconselhando a abertura de um diálogo entre poder e oposição:  "O Egito pode tomar um rumo obscuro que o levaria a um desastre, o que a instituição militar não poderia permitir", foram os termos do comunicado lido pelo porta-voz das forças armadas, ressaltando que o exército sempre se manteve ao lado do povo.

Até agora, as forças armadas optaram pela neutralidade, não manifestando nenhuma inclinação desde 22 de novembro, quando o presidente Mursi anunciou um decreto que lhe concedia plenos poderes e acabou sendo anulado no sábado sob pressão popular.

A principal coalizão de oposição vai se reunir neste domingo para decidir sua posição depois da anulação do decreto.

 

 

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