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Síria/Conflito

ONU se mobiliza para enviar alimentos à Síria

O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) anunciou nesta sexta-feira que vai fornecer uma ajuda alimentar a 125 mil palestinos e sírios deslocados pelos combates em torno do campo de refugiados de Yarmouk, em Damasco, capital síria. O objetivo é fornecer 12 kg de alimentos por família e por semana. Será necessário 1,5 milhão de dólares para adquirir 580 toneladas de comida suficientes para ao menos três meses de alimentação.

Uma mulher palestina e sua filha no campo de refugiados de Yarmouk, na capital da Síria.
Uma mulher palestina e sua filha no campo de refugiados de Yarmouk, na capital da Síria. REUTERS/Jamal Saidi
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Atualmente a ONU dá assistência alimentar a cerca de 1,5 milhão de pessoas todos os meses nas 14 regiões sírias e prioriza o atendimento aos que fogem das zonas de conflito mais intenso. Em Aleppo, coração econômico do país, onde os conflitos começaram há seis meses, a população sofre nesse inverno com escassez de pão e carburantes.

Milhares de palestinos retornaram na quinta-feira ao campo de refugiados de Yarmouk, apesar do conflito continuar no país. Investigadores das Nações Unidas estimaram em seu último relatório sobre a Síria publicado essa semana que "comunidades inteiras" estão ameaçadas.

O secretário da Otan, Anders Fogh Rasmussen, condenou nesta sexta-feira o uso de mísseis de curta distância no confronto. "Eu os considero como um ato de um regime desesperado, próximo da queda", declarou à imprensa.

O principal grupo de oposição síria denunciou nesta sexta-feira uma iniciativa do Irã, um dos mais fortes aliados de Damasco, de por fim ao conflito sírio, como uma última tentativa de salvar o regime do presidente sírio, Bashar al Assad.

Assembleia Geral da ONU, em Nova York votou na quinta-feira uma resolução denunciando as violações graves e sistemáticas dos direitos humanos pelas autoridades Sírias e pelas milícias pro-governo.

Hoje o presidente russo Vladimir Putin se encontra com os líderes Herman Van Rompuy e José Manuel Barroso, da União Europeia e vai discutir o apoio de Moscou ao governo de Assad, e o envolvimento da Rússia no conflito que começou em março de 2011 e já provocou a morte de pelo menos 43 mil pessoas, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Nenhum avanço foi registrado nesta data em que se encerra a 30ª Cúpula União Europeia-Rússia.

 

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