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Mali/França

Segurança antiterrorismo aumenta na França após intervenção no Mali

O governo francês ordenou um aumento da segurança, incluindo medidas antiterrorismo, após a intervenção militar contra radicais islâmicos no Mali e Somália. Especialistas acreditam que seguidores da rede Al-Qaeda podem cometer atos de vingança na França ou contra interesses franceses na África ou no mundo. O plano Vigipirata, em alerta vermelho desde 2005, foi reforçado.

François Hollande anuncia o engajamento da França contra extremistas no Mali.
François Hollande anuncia o engajamento da França contra extremistas no Mali. REUTERS/Philippe Wojazer
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O presidente francês, François Hollande, anunciou neste sábado o reforço das medidas de proteção do chamado plano Vigipirate. “A França precisa tomar todas as precauções necessárias” diante de ameaças terroristas, incluindo “a vigilância de prédios públicos e do sistema de transportes”, acrescentou. Em seguida, o primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, anunciou que o Vigipirate foi reforçado imediatamente para os transportes públicos, concentrações de pessoas e prédios que acolhem o público.

Para o especialista Domique Thomas, da Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais, em Paris, “há motivos de preocupação em relação aos reféns franceses na região africana do Sahel, que podem ser os primeiros a pagar o preço da intervenção de militares franceses".

O sistema Vigipirate é representado por cinco cores: branco, amarelo, laranja, vermelho e escarlate. O esquema está em nível vermelho desde os atentados em Londres, em 2005. Essa cor prevê controles aleatórios nos acessos a trens, patrulhas nos trens de grande velocidade, restrição ou interdição de grandes partes do espaço aéreo e a estocagem de água potável.

Neste sábado, e pelo segundo dia consecutivo, as forças francesas fizeram ataques aéreos contra rebeldes islâmicos no país. A França também enviou tropas para proteger a capital Bamako. 

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