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Turquia/ terrorismo

Grupo de extrema esquerda turco assume atentado a embaixada dos EUA

O grupo de extrema-esquerda turco DHKP-C (Partido da Frente de Libertação Popular) reivindicou hoje o atentado cometido na sexta-feira contra a embaixada americana em Ancara. O ataque matou um guarda turco, além do suicida autor do crime.

Explosão na embaixada americana na capital turca ocorreu em uma porta lateral.
Explosão na embaixada americana na capital turca ocorreu em uma porta lateral. REUTERS/Yavuz Ozden/Milliyet Daily Newspaper/Handout
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As autoridades turcas prenderam três pessoas, em Istambul e Ancara, suspeitas de terem participado do ataque. “Nosso guerreiro Alisan Sanli fez essa ação de auto-sacrifício em 1º de fevereiro, entrando na embaixada dos Estados Unidos, assassinos dos povos do mundo”, declarou o grupo, por comunicado publicado no site “The People's Cry”, na internet.

No texto, o DHKP-C, que é listado como organização terrorista pelos Estados Unidos e pela Turquia, advertiu que o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, também é um dos seus alvos. Os radicais acusam Washington de usar a Turquia como sua "escrava". “América assassina! Você não escapará da raiva do povo”, acrescenta. O texto estava acompanhado de uma suposta foto do homem-bomba, que usava uma espécie de uniforme e portava explosivos em volta da cintura.

O homem acionou os explosivos e uma granada no interior de uma entrada lateral da embaixada. Além do segurança morto pela ação, uma jornalista que seria recebida pelo embaixador americano ficou gravemente ferida.

O DHKP-C, abertamente contrário aos Estados Unidos, é acusado de ter realizado um ataque suicida que matou dois policiais e um turista em 2001, na praça Taksim, no centro de Istambul. O grupo, entretanto, ficou bastante enfraquecido depois da prisão de diversos dos seus integrantes, nos últimos anos. A última tentativa de atentado ocorreu em uma delegacia, em 11 de setembro de 2012.

De acordo com o ministro do Interior turco, Muammer Guler, o autor do ato suicida de sexta-feira já havia sido preso por ligação ao terrorismo e era procurado por uso de documentos falsos.
 

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