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Síria/Guerra Civil

Conselho de Segurança da ONU fará reunião com rebeldes sírios

Os líderes da oposição síria, em guerra civil contra o regime de Bachar al-Assad, serão recebidos pelos membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O encontro ocorrerá na sexta-feira, em Nova York, segundo informações do embaixador britânico junto à ONU. Nesta terça, o chefe rebelde Ahmed Jarba iniciou uma visita a Paris em busca de armamento francês para o conflito.

Conselho de Segurança da ONU vai se reunir com os chefes da oposição síria.
Conselho de Segurança da ONU vai se reunir com os chefes da oposição síria.
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O Reino Unido organiza um encontro “informal” entre os rebeldes e os 15 membros do Conselho de Segurança, entre eles a China e a Rússia, reticentes a apoiar os opositores.

A reunião “será a ocasião para um intercâmbio franco e informal entre os membros do conselho e da Coalizão Nacional Síria para evocar problemas chaves do conflito, entre eles acabar com a violência e preparar a conferência de Genebra 2 [na qual as potências pretendem botar os dois lados do conflito na mesa de negociações], assim como resolver a questão da humanitária, dos direitos humanos, dos refugiados e da proteção de civis”, disse o embaixador britânico Mark Lyall Grant.

França

Em Paris, onde visitou nesta terça a Assembleia Nacional, o líder rebelde Ahmed Jarba tentará convencer nesta quarta o presidente francês François Hollande, que já reconheceu os opositores como seus interlocutores na Síria, a fornecer armas à rebelião, como mísseis antiaéreos.

O principal obstáculo da delegação é convencer os países ocidentais de que armas não cairão nas mãos de grupos ligados à Al-Qaeida. Jarba vai tentar mostrar que sua coalizão é integrada por políticos laicos e independentes, sendo assim digna de confiança.

Segundo uma fonte diplomática francesa, o foco do país é menos fechar um acordo imediato de fornecimento de armas para os rebeldes e mais “ouvir quem eles são, que estratégia têm, o que eles querem fazer da coalizão, da oposição e também da Síria, e de que forma eles querem representar uma alternativa democrática”.
 

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