Oposição síria pede mais "pressão internacional" ao Conselho de Segurança

A Coalizão Nacional Síria (CNS) fez um apelo nesta sexta-feira, em Nova York, para que o Conselho de Segurança das Nações Unidas exerça uma maior “pressão internacional” sobre o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, para por fim ao conflito.

Soldado das forças rebeldes em rua da cidade síria de Deir al-Zor coberta de destroços em 26 de julho de 2013. Reuters

Esse primeiro encontro entre os líderes da oposição síria e os representantes dos 15 países membros do Conselho de Segurança ocorre mais de dois anos depois do início do conflito, que já provocou mais de 100 mil mortos, segundo dados da ONU. A reunião teve caráter informal e revelou as divergências entre os países sobre a questão. A Rússia, principal aliado do regime, considerou que um encontro formal configuraria em reconhecimento político da CNS.

Na véspera, Ahmad Jarba, presidente do CNS, pediu ao secretário de Estado americano, John Kerry, que os Estados Unidos enviem armas aos rebeldes “rapidamente”. O mesmo pedido foi feito à França essa semana durante uma visita ao presidente francês, François Hollande, em Paris.

A alternativa da organização de uma nova Conferencia de Paz, em Genebra, na Suiça, não avançou. Os líderes da oposição síria rejeitam a possibilidade que Assad possa ter um papel em um futuro governo de transição e exigem sua saída imediata, além da retomada do controle das forças de segurança do país.