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Avião/acidente

Avião da Malaysia Airlines caiu no Oceano Índico

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, declarou em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (24) que o avião da Malaysia Airlines caiu no Oceano Índico com 239 pessoas a bordo. Não houve sobreviventes. Ainda segundo o premiê malaio, a última posição conhecida da aeronave foi ao oeste da cidade australiana de Perth. Novos detalhes serão divulgados nas próximas horas.

Coletiva do primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, sobre a queda do voo MH370
Coletiva do primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, sobre a queda do voo MH370 REUTERS/Edgar Su
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Durante a coletiva, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, foi enfático: “Todas as vidas foram perdidas”. A última posição conhecida da aeronave, disse o ministro, foi ao oeste da cidade australiana de Perth em uma “região perdida, longe de tudo e longe de pistas de aterrisagem”.

A confirmação que o voo MH 370 da Malaysia Airlines afundou no Oceano Índico foi feita após pilotos da força aérea chinesa terem visto objetos "grandes, retangulares e brancos" flutuando no corredor sul do oceano. Um dos objetos era “circular, verde ou cinza” e o outro era “laranja de formato retangular”, disseram as autoridades australianas.

A operação aérea feita nesta segunda-feira pode ser considerada a maior desde o início das buscas. Uma esquadrilha de aviões australianos, chineses e japoneses sobrevoou uma área de 68 mil quilômetros quadrados no sul do Oceano Índico. O avião chinês que avistou os detritos partiu da cidade australiana de Perth e sobrevoou a área após um satélite também chinês ter capturado imagens dos destroços do avião. As imagens desse satélite chinês, somadas às imagens do satélite francês e aos objetos vistos na semana passada, foram todas vistas no mesmo local, entre 2.500 e 1.500 quilômetros da cidade de Perth.

A China tinha grande interesse em localizar o avião. Dois terços dos 239 passageiros a bordo do Boeing 777 da Malaysia Airlines eram chineses. Hoje, familiares das vítimas do voo foram convocados por autoridades chinesas e malaias para uma reunião em um hotel em Pequim, que deveria ser o destino final do voo. Eles foram informados sobre o destino trágico do voo MH 370 ao mesmo tempo em que o premiê malaio fazia suas declarações à imprensa.

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