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Israel/Palestinos

Hamas recusa cessar-fogo em Gaza proposto pelo Egito

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, votou a favor da iniciativa de cessar-fogo anunciada na segunda-feira (14) à noite pelo Egito. Mas o grupo islâmico Hamas já afirmou que não aceita o acordo, que colocaria um ponto final na mais recente rodada de hostilidades entre Israel e os combatentes palestinos, que já dura uma semana.

Veículos militares israelenses posicionados perto da Faixa de Gaza nesta terça-feira (15).
Veículos militares israelenses posicionados perto da Faixa de Gaza nesta terça-feira (15). Reuters
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Daniela Kresch, correspondente da RFI em Tel-Aviv

A trégua sugerida pelo Egito, que teria começado às 9h da manhã, horário de Israel (3h da manhã em Brasília), já foi quebrada com um ataque do Hamas ao Sul de Israel.

De acordo com a proposta egípcia, Israel se comprometeria a parar com os ataques aéreos e com os preparativos para uma incursão terrestre em Gaza, além de reabrir as fronteiras com o território para mais mercadorias e pessoas.

Ao mesmo tempo, todas as facções palestinas atuantes em Gaza deixariam de disparar mísseis, foguetes e morteiros contra Israel.

Ontem, israelenses e palestinos continuaram com os disparos mútuos. Segundo fontes médicas palestinas, 178 palestinos teriam morrido e 1.100 teriam ficado feridos desde o início do conflito em consequência de mais de 1.400 ataques aéreos israelenses.

Já o Hamas ultrapassou a marca dos mil foguetes, mísseis e morteiros lançados contra o país durante o conflito, ferindo gravemente 5 pessoas.

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