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Estudantes são chamados a voltar às ruas em Hong Kong

Os líderes do movimento pró-democracia de Hong Kong convocam os estudantes a voltar às ruas. O governo chinês cancelou uma reunião que estava prevista nesta sexta-feira (10) para discutir a reforma política. Mas as autoridades de Pequim cancelaram o encontro porque disseram que não desejam discutir sob a ameaça de novos protestos.

O policiamento foi reforçado nesta sexta-feira (10) nos arredores da sede do Executivo de Hong Kong.
O policiamento foi reforçado nesta sexta-feira (10) nos arredores da sede do Executivo de Hong Kong. REUTERS/Bobby Yip
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Os estudantes de Hong Kong esvaziaram as ruas no início da semana depois que as lideranças do movimento fecharam um acordo de diálogo com o governo. Agora, como as autoridades boicotam o compromisso, Joshua Wong, um dos líderes dos protestos, convoca os militantes para uma nova manifestação às 19h30 de hoje, no horário local, perto da sede do Executivo, no bairro de Admiralty. Wong pediu aos militantes para levar barracas, prevendo uma "longa ocupação".

Os manifestantes exigem que as eleições para o governo local de Hong Kong, em 2017, sejam livres. Eles também reivindicam a renúncia do governador Leung Chun-ying, considerado uma marionete de Pequim. Diante da intransigência dos dois lados, muitos analistas estimam que o conflito dure várias semanas. Essa é a mais grave crise política desde que Hong Kong voltou a ser integrada à China, em 1997.
 

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