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Grupo Estado Islâmico/Síria/Iraque

Grupo Estado Islâmico se aproxima de Bagdá e controla 50% de Kobane

Apesar dos ataques aéreos da coalizão internacional, os jihadistas do grupo Estado Islâmico avançam em duas frentes nesta quarta-feira (15). Eles já controlam 85% de uma província iraquiana perto de Bagdá e 50% da cidade síria de Kobane. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está preocupado com a situação, mas não vai modificar a estratégia americana de combate aos extremistas.

Coalizão intensifica bombardeios, mas os jihadistas do grupo Estado Islâmico continuam avançando.
Coalizão intensifica bombardeios, mas os jihadistas do grupo Estado Islâmico continuam avançando. REUTERS/Kai Pfaffenbach
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No Iraque, os jihadistas do grupo Estado Islâmico já controlam 85% da importante província de Al-Anbar, a oeste de Bagdá. Os extremistas tentam entrar em Fallujah que é última cidade da província ainda controlada pelo exército iraquiano e que fica a 40 km de Bagdá. A ofensiva traz temores de uma batalha às portas da capital nos próximos dias e relança as críticas sobre a estratégia da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, centrada até agora nos ataques aéreos contra o grupo extremista.
Na Síria, os extremistas controlam 50% da cidade curda de Kobane, na fronteira com a Turquia, após um mês de intensos combates com as forças curdas. Segundo o exército americano, 21 ataques foram feitos na segunda e terça-feira contra posições do grupo no norte do país.

Reunião dos chefes militares da coalizão

Na terça-feira (14), ao receber em Washington os chefes militares dos 22 países que integram a coalizão internacional, o presidente dos Estados Unidos se mostrou profundamente preocupado com a situação no Iraque e na Síria. Mas Barack Obama descartou qualquer mudança na estratégia militar americana. Os Estados Unidos vão continuar os ataques aéreos contra os jihadistas e não vão enviar de tropas para combater no solo os extremistas.

No final do encontro com representantes de 22 países, entre eles a Turquia e a Arábia Saudita, um alto responsável militar americano reconheceu que os ataques aéreos não estão contendo o avanço dos jihadistas. Mas “a longo prazo essa dinâmica será invertida”, acredita o militar.

Obama resumiu a situação afirmando que “haverá dias de progressos e outros de recuo”. “A coalizão está unida neste esforço a longo prazo”, garantiu o presidente.

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