Governo americano pede cuidado a soldados ao usar redes sociais
Autoridades norte-americanas alertaram suas tropas para que evitem falar de suas atividades militares em redes sociais. Segundo o site ABC News, o FBI e o Departamento de Segurança Interna pediram a membros atuais e antigos das forças armadas que verifiquem suas contas para eliminar postagens que possam chamar a atenção do grupo terrorista Estado Islâmico e seus apoiadores.
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O FBI teria informações indicando que pessoas no exterior estariam procurando e contatando interessados em cometer ataques contra atuais e antigos combatentes americanos que se encontram em seu país. O boletim interno da polícia federal americana recomenda que soldados preservem sua vida pessoal para não serem monitoriados. Muitos já estariam encerrando suas contas no Facebook ou aumentando a privacidade das configurações.
As autoridades estão especialmente preocupadas com a possibilidade de haver novos atentados inspirados em dois ataques contra soldados ocorridos no Canadá em outubro – comportamento de quem tenta imitar crimes e que, em inglês, é chamado de “copycat”.
Ataques no Canadá
O primeiro atentado jihadista no Canadá resultou na morte de dois soldados. A polícia diz que os dois suspeitos que atuaram nos atentados manifestaram simpatia pela jihad islâmica e que pretendiam se juntar aos terroristas do grupo Estado Islâmico na Síria.
Desde o início das ataques aéreos norte-americanos contra o grupo extremista no Iraque e na Síria, Washington aumentou a vigilância interna. Em outubro, o Departamento de Estado alertou sobre o aumento da possibilidade de ações de retaliação contra os Estados Unidos.
Em setembro, o porta-voz do grupo Estado Islâmico Abu Mohammed al-Adnani incentivou simpatizantes da jihad que vivem em países membros da coalisão a atacar pessoas que não sejam muçulmanas.
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