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Hong Kong/Aviação

2014 foi o ano mais seguro na história da aviação civil, diz IATA

O ano de 2014 foi o mais seguro na história da aviação civil, apesar da morte de 641 pessoas, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA). Em 2014, a IATA registrou 12 catástrofes aéreas contra uma média de 19 acidentes fatais por ano entre 2009 e 2013.

Os 298 mortos na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, na Ucrânia, não entraram na contabilidade da IATA por não ter havido acidente; o aparelho foi abatido por um míssil.
Os 298 mortos na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, na Ucrânia, não entraram na contabilidade da IATA por não ter havido acidente; o aparelho foi abatido por um míssil. REUTERS/Sergei Karpukhin
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O relatório da IATA não inclui os 298 mortos do avião Boeing 777 da Malaysia Airlines (voo MH17) derrubado no leste da Ucrânia pelo fato de não ter sido um acidente. O aparelho foi abatido por um míssil na zona onde acontecem combates da rebelião separatista.

Apesar do elevado custo em vidas humanas de várias catástrofes, 2014 foi um dos anos mais seguros na história da aviação civil do ponto de vista da quantidade de acidentes, destacou o diretor da IATA, Tony Tyler.

Quantidade de acidentes recua

A taxa de acidentes em 2014 é "a mais baixa" da história da aviação, estabelecendo-se em 0,23 acidente por um milhão de voos, o que corresponde a um acidente em cada 4,4 milhões de voos. Em 2013, a taxa de acidentes foi de 0,41 por milhão, destacou o relatório da IATA apresentado por Tyler em Hong Kong.

"Embora a questão da segurança aérea tenha estado na primeira página dos jornais durante boa parte do ano de 2014, viajar de avião é algo seguro", disse Tyler. Ele garantiu que a IATA "segue trabalhando para que o transporte aéreo seja ainda mais seguro".

"A indústria considera de forma unânime que deve fazer algo para melhorar os dispositivos de acompanhamento dos voos", disse Tyler, sobretudo após o misterioso desaparecimento do voo MH370 da Malaysian Airlines. O "sumiço" completou um ano ontem. O avião desapareceu no oceano Índico, com 239 pessoas a bordo, depois de decolar de Kuala Lumpur, na Malásia, em direção a Pequim, na China. Apesar dos esforços de buscas, até hoje nenhum sinal ou pedaço do aparelho foi encontrado.

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