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Iêmen/Crise

Conflito do Iêmen já deixou mais de 500 mil deslocados, diz ONU

Por causa do conflito violento no Iêmen, desde março mais de meio milhão de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas, afirma um relatório divulgado nesta terça-feira (19) pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (HCR). A capital do país, controlada por milícias xiitas huthis, voltou a ser alvo de bombardeios aéreos da coalizão liderada pela Arábia Saudita.

Moradores nas ruas de Sanaa, em 13 de maio de 2015.
Moradores nas ruas de Sanaa, em 13 de maio de 2015. REUTERS/Mohamed al-Sayaghi
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Em seu relatório, o Alto Comissariado da ONU para refugiados informa que o conflito no Iêmen já deixou 545 mil pessoas deslocadas. Segundo o último balanço da Ocha, organismo da ONU encarregado de situações de urgência, outras 1.850 pessoas morreram e 7.394 ficaram feridas, de acordo com dados dos serviços médicos do país.

A coalizão liderada pela Arábia Saudita retomou os bombardeios aéreos na segunda-feira, depois de expirada uma trégua de cinco dias para a entrada de ajuda humanitária. A coalizão acusa os rebeldes de aproveitar o cessar-fogo para se reforçarem.

Nesta terça-feira, ataques foram registrados em diversas regiões do país e a capital, Sanaa, onde os bombardeios visaram um depósito de armas em Fajj Attane, no sul da cidade, e também posições dos rebeldes nas proximidades do palácio presidencial.

No norte, principal reduto das milícias xiitas huthis, a aviação da coalizão lançou dezenas de bombas contra grupos de pessoas e também em depósitos de armas. Em Aden, no sul, onde os bombardeios foram retomados no domingo, horas depois do fim da trégua, dez bairros controlados pelos huthis foram visados desde a madrugada.

O adjunto do porta-voz da ONU afirmou que a retomada dos bombardeios ameaça a realização de uma Conferência Internacional sobre o Iêmen. As Nações Unidas planejavam agendar o encontro para o dia 28 de maio.
 

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