Acesso ao principal conteúdo

Srebrenica, 20 anos depois

Este sábado assinalaram-se os vinte anos do massacre de Srebrenica, o genocídio que ceifou as vidas a cerca de oito mil homens e rapazes muçulmanos bósnios.

Memorial de Potocari.
Memorial de Potocari. REUTERS/Dado Ruvic
Publicidade

Duas décadas depois, as feridas continuam abertas. Milhares de pessoas saíram às ruas da Bósnia para assinalar a data do evento que, vinte anos depois, o mundo ainda não classifica a uma única voz: massacre para uns, genocídio para outros.

Em Srebrenica, a tensão voltou à flor da pele, com o primeiro-ministro sérvio, Aleksandar Vučić, a ser apedrejado no cemitério memorial.

Srebrenica é considerada a pior atrocidade da Europa desde o final da II Guerra Mundial.

Catorze indivíduos foram recentemente condenados num tribunal das Nações Unidas, em Haia, por crimes associados ao massacre. Entre eles estão os antigos líderes do exército sérvio-bósnio Ratko Mladic e Radovan Karadzic.

O Acordo de Dayton, formalmente assinado em Paris a 14 de Dezembro de 1995, encerrou a Guerra da Bósnia e definiu um sistema de governação tripartida.

A Bósnia é um dos países mais pobres da Europa, com uma economia em recuo e 40% de taxa de desemprego. A adesão à União Europeia é o projecto para sair da crise.

Teresa Cierco Gomes, especialista dos Balcãs, ligada à Universidade da Beira Interior, em Portugal, sublinha a necessidade de ser encontrada uma solução diferente e duradoura para o país.

Teresa Cierco Gomes, analista

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.