Iémen: rebeldes rejeitam trégua humanitária
No Iémen para este domingo estava previsto a entrada em vigor de uma trégua de cinco dias para permitir a entrada de ajuda humanitária no país. Entretanto, o chefe dos rebeldes Houthis rejeitou o cessar-fogo, alegando tratar-se de uma manobra da Arábia Saudita para mobilizar mais elementos para Aden.
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No Iémen para hoje estava previsto a entrada em vigor de uma trégua de cinco dias para permitir a entrada de ajuda humanitária no país. A trégua foi decretada pela coligação liderada pela Arábia Saudita deveria entrar em vigor este domingo à meia-noite, hora local.
Entretanto, o chefe dos rebeldes chiitas do Iémen rejeitou o cessar-fogo. Na conta do Twitter de Abdel Malak al-Houthi pode ler-se que "a trégua é rejeitada", pois foi "pedida pelo agressor saudita que quer uma pausa para mobilizar" mais elementos para Aden, a principal cidade do sul do país, recapturada pelas forças pró-governamentais.
Na sua conta no Twitter, uma conta não autenticada mais com mais de 16 mil seguidores, o chefe rebelde acrescenta que "a batalha continua e a guerra ainda não terminou".
A coligação liderada pela Arábia Saudita bombardeia as posições dos rebeldes houthis no Iémen desde o dia 26 de Março. A trégua humanitária de cinco dias tinha sido decretada para permitir a entrada de ajuda humanitária no país, que desde há quatro meses vive debaixo de um conflito armado. Porem Riad anunciou que apesar da trégua, iria responder a toda e qualquer actividade dos rebeldes durante a mesma.
Segundo o último relatório da ONU pelo menos 3.500 pessoas morreram desde o início dos ataques, 365 eram crianças. Segundo as agências de ajuda humanitária cerca de 80% da população precisa de algum tipo de ajuda.
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