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FRANÇA

Terrorista presumível do "Thalys" perante a justiça francesa

O procurador de Paris confirmou ter aberto uma investigação incluindo tentativas de assassínios, detenção e porte de armas contra o marroquino Ayoub El Khazzani.O suspeito nega qualquer vontade em cometer um acto terrorista, alegando que o armamento que possuía visava extorquir dinheiro aos passageiros de um comboio de alta velocidade Amsterdão Paris de sexta-feira passada.  

Polícia belga inspecciona comboio de alta velocidade Thalys
Polícia belga inspecciona comboio de alta velocidade Thalys Reuters
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Os juízes anti-terroristas deveriam estipular a medida de coação que vão aplicar ao suspeito após as 96 horas que este passou sob custódia policial.

Khazzani chegou ao tribunal de pés descalços, com os olhos vendados e algemas nas mãos.

Em conferência de imprensa, o procurador de Paris anunciara que o suspeito se encontrava na posse de 270 munições e de uma garrafa contendo gasolina e descreveu como "fantasiosa" a versão do suspeito que descarta qualquer vontade em perpetrar atentados terroristas.

A justiça francesa confirmou que ele admitiu ter residido em França no ano passado entre cinco a sete meses nos arredores de Paris, na altura o presumível terrorista do Thalys trabalhou para um operador de telemóveis, Lycamobile.

O alegado autor do ataque frustrado no comboio de alta-velocidade Paris-Amsterdão teria visto no telemóvel um vídeo de cantos 'jihadistas' antes de entrar no comboio, na sexta-feira passada, ele que teria regressado da Turquia no ano transacto.

Também a justiça belga, país onde o o jovem marroquino apanhou o comboio para França, está a investigar o passado de Kazzani tendo levado a cabo rusgas nos locais de familiares e próximos junto dos quais ele ali residiu.

A intervenção de quatro passageiros do comboio permitira neutralizar o presumível terrorista e evitar uma tragédia dado o armamento pesado que ele detinha consigo.

O Presidente francês, François Hollande, afirmou que o país “ainda está exposto” e tem de se preparar para mais ataques, dias depois deste suposto ataque falhado.

A França quer reforçar a coordenação dos serviços de informação europeus, depois desta ocorrência no comboio que ligava Amsterdão a Paris.

 

 

 

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