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Refugiados

120 mil novos refugiados a repartir na Europa

A Comissão Europeia vai propor, esta quarta-feira, aos estados membros acolherem 120 mil migrantes que se encontram actualmente na Itália, Grécia e Hungria. A proposta de Jean-Calude Juncker é uma nova tentativa para responder aos pedidos de asilo, nomeadamente de sírios que fogem à guerra.

Uma família de migrantes que chega de comboio a Munique, 7 de Setembro de 2015.
Uma família de migrantes que chega de comboio a Munique, 7 de Setembro de 2015. REUTERS/Michaela Rehle
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Esta quarta-feira a Comissão vai propor à Alemanha e à França acolher, respectivamente, 31,443 e 24,031 mil refugiados nos próximos anos. A Espanha será o terceiro pais mais generoso ao acolher pelo menos 15 mil migrantes. Seguem-se depois a Polónia, Holanda, Roménia e a Suécia. Uma repartição que ainda não é oficial, mas que será feito tendo em conta os critérios económicos e demográficos de cada país.

Compensações financeiras

Segundo fonte europeia, a Comissão está a ponderar pedir compensações financeiras aos países que recusem acolher refugiados. De fora destas compensações ficam o Reino Unido, Irlanda e Dinamarca, que dispõem de reformas políticas que as insentam desta repartição.

No entanto, nada impede estes países de acolher refugiados. No caso do Reino-Unido, o primeiro-ministro britânico anunciou ontem que o país estaria disposto a receber, nos próximos cinco anos, cerca de 20 mil refugiados. Esta proposta de "relocalizar" 120 mil migrantes junta-se à proposta precedente, apresentada antes do verão, de se distribuírem 40 mil refugiados actualmente em Itália e na Grécia.

Quotas permanentes

Um mecanismo de repartição permanente a aplicar em caso de crise. Este é o projecto do presidente da Comissão Europeia para os próximos meses. A França, inicialmente hostil à ideia de quotas permanentes, juntou-se agora à Alemanha e reconhece a necessidade deste mecanismo. Em contrapartida, Paris pede que se reforcem as condições de identificação dos migrantes que chegam às fronteiras que delimitam o espaço Schengen. O objectivo é seleccionar os refugiados que necessitam de protecção e os migrantes económicos.

 

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