Syriza e Nova Democracia muito próximas nas eleições antecipadas na Grécia
A quatro dias das eleições antecipadas as opiniões dos gregos divergem; muitos consideram que o escrutínio de domingo não trará mudanças para o país. As últimas sondagens dão conta que o Syriza e a Nova Democracia mantêm-se muito próximos.
Publicado a:
A Grécia viu o aprovado um novo plano de ajuda no valor de 86 mil milhões de euros no passado 14 de Agosto, concedido durante três anos ao governo de Alexis Tsipras.
As eleições antecipadas acontecem depois do líder do Syriza, do partido de esquerda que governou a Grécia nos últimos sete meses, ter apresentado a demissão. O antigo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, demitiu-se a 20 de Agosto depois da aprovação pelo Parlamento grego do novo pacote de austeridade que provocou uma divisão no partido.
25 deputados do Syriza afastaram-se do chefe de governo grego e criaram um novo partido, o União Popular, que não aceita a austeridade e defende a saída da Grécia do euro.
Nas últimas sondagens o Syriza e a Nova Democracia mantêm-se muito próximos. Alexis Tsipras garante que não irá formar governo com o partido de centro-direita, porque seria uma coligação "contra natura".
A quatro dias das eleições antecipadas na Grécia, as opiniões dos gregos dividem-se e muitos consideram que o escrutínio de domingo não vai trazer grandes mudanças até porque existe um novo acordo assinado que deverá ser respeitado destaca Maria da Piedade Maniatoglou, portuguesa residente na Grécia.
Maria da Piedade Maniatoglou, portuguesa residente na Grécia
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro