Papa criticou na ONU exclusão e casamento gay
O Papa Francisco discursou esta sexta-feira na assembleia geral da ONU em Nova Iorque denunciando a exclusão, a poluição, o casamento gay e defendendo a diferença natural entre o homem e a mulher.
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O Papa argentino Francisco discursou, esta sexta-feira, 25 de setembro, na assembleia geral anual da ONU, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, pondo a tónica, nas causas da exclusão e da poluição, e criticando o casamento gay, o género, insistindo na diferença natural entre a mulher e o homem.
Recebido, como uma estrela na assembleia geral e pelo próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, o Sumo Pontífice, igualmente, Chefe do estado do Vaticano, foi interrompido, várias vezes, com aplausos no seu discurso feito em castelhano.
Mesmo assim, o Papa não deixou de criticar os discursos sem qualquer efeito e as resoluções da ONU, que não têm em conta a realidade das pessoas, insistindo nos incontestáveis limites naturais éticos aos direitos individuais.
O Papa insistiu na diferença natural entre o homem e a mulher, alusão implícita à contracepção, mas também, criticou o género e o casamento homossexual.
O Papa Francisco, denunciou, igualmente, modelos de vida anormais, a proliferação de armas e de drogas, que matam milhões de pessoas.
O Sumo Pontífice Francisco que é o quarto Papa a discursar na ONU, depois de Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI, defendeu ainda uma casa comum mundial com direito ao trabalho, à habitaçao e à terra para todos.
João Matos sobre o discurso do Papa na ONU
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