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Angola/China/Rússia

Países ricos precisam de impulsionar a economia

Foi hoje publicado o relatório sobre o Comércio e Desenvolvimento de 2015 da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento. De forma geral, o crescimento dos países em desenvolvimento deverá recuar cerca de 4 por cento este ano e o crescimento do comércio mundial também está a desacelerar.

Plataforma de produção de petróleo no Golfo do México.
Plataforma de produção de petróleo no Golfo do México. REUTERS/Liam Mcdonnell/U.S.
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Os países ricos precisam de impulsionar a procura através do aumento da despesa pública e do aumento dos salários, para evitar uma desaceleração global. As conclusões fazem parte do relatório sobre o Comércio e Desenvolvimento de 2015.

Em meados de 2015, os mercados financeiros globais demonstraram preocupação com as recessões no Brasil, na Rússia e na África do Sul e com os sinais de desaceleração da economia na China. Os investidores globais que anteciparam a subida de taxas de juro nos Estados Unidos e uma queda continua nos preços das commodities, agiram rapidamente em direcção à porta de saída, deixando os mercados de acções e títulos das economias emergentes.

O relatório salienta que crescimento da economia mundial de 2015 deve-se manter mais ou menos inalterado em relação ao ano passado, em 2,5%, reflectindo uma ligeira aceleração nas economias desenvolvidas. Nas economias em desenvolvimento observa-se uma desaceleração moderada e um declínio mais acentuado nas economias em transição. Uma situação que se explica pela dependência que essas economias têm de matérias-primas.

Angola muito dependente das matérias-primas, como o petróleo, viu a sua economia ser fortemente abalada com a baixa do preço do ouro negro. Alfredo Calcagno, chefe de política macroeconómica e de politicas de desenvolvimento da divisão globalização e estratégia para o desenvolvimento, analisa aqui as políticas visando a desejável diversificação de economias, como a angolana, penalizadas pela vertiginosa queda do preço do petróleo.

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Alfredo Calcagno, chefe de política macroeconómica e de politicas de desenvolvimento da divisão globalização e estratégia para o desenvolvimento

 

 

 

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