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Israel

Benjamin Netanyahu autorizou controlos nos bairros palestinianos em Jerusalém

Após a morte de três israelitas, em dois atentados em Jerusalém, alegadamente perpetrados por palestinianos, o Governo de Benjamin Netanyahu anunciou o reforço das medidas de segurança.

O Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante a conferência de imprensa.
O Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante a conferência de imprensa. REUTERS/Amir Cohen
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Três israelitas morreram em dois atentados em Jerusalém, esta terça-feira. Os ataques foram alegadamente perpetrados por palestinianos, dois dos quais teriam morrido.

O gabinete de segurança israelita reuniu-se na terça-feira à noite para tomar novas medidas de segurança. A polícia foi autorizada a instalar postos de controlo nos bairros palestinianos de Jerusalém Leste para evitar tensões ou incitação à violência. Poderá haver postos de controlo e também recolher obrigatório. As autoridades começaram a instalar postos de controlo esta manhã, segundo a AFP.

Os autores do atentado, alegamente palestinianos, terão as casas destruídas sem ter o direito de reconstruí-las. A permissão de residir em Israel vai também ser revogada. Por fim, o exército vai enviar soldados para apoiar a polícias nas cidades e agentes de segurança vão ser posicionados nos transportes públicos em Jerusalém.

No entanto, essas medidas não são consensuais. Uma sondagem recente mostra que os israelitas não têm confiança, como no passado, em Benjamin Netanyahu, e na imagem que ele tenta transmitir de "Senhor Segurança". Nos jornais israelitas desta quarta-feira, os editorialistas e os comentadores acusam Netanyahu de dividir Jerusalém. Para o jornal Haaretz, «o medo empurra o Governo a adoptar as piores decisões».

Os palestinianos anunciaram que iam queixar-se à ONU e ao Tribunal Penal Internacional após a morte de 30 palestinianos durante as violências que têm abalado o Médio-Oriente desde o início de Outubro.

De referir que várias localidades da periferia de Jerusalém, incluindo colónias, também anunciaram que iam limitar ou proibir a entrada de árabes, mesmo que tenham um bilhete de identidade israelita, uma medida que é considerada ilegal.

Israelitas e palestinianos estão divididos, o que dá o sentimento de uma cidade cortada em dois.

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