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Economia

FMI prevê crescimento em diminuição

A economia mundial poderia em breve "descarrilar" segundo referiu hoje o FMI ao divulgar as suas novas estimativas sobre o crescimento mundial para os próximos tempos, o Fundo Monetário Internacional tendo diminuído em 0,2 pontos a sua previsão de crescimento de 3,4% para 2016 a nível global.  

O FMI relaciona a diminuição do crescimento com a estagnação das economias dos países emergentes.
O FMI relaciona a diminuição do crescimento com a estagnação das economias dos países emergentes. REUTERS/Yuri Gripas/Arquivos
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De acordo com o FMI, esta diminuição deveria continuar também em 2017, com 3,6%, esta organização relacionando a diminuição das previsões de crescimento com o período de estagnação que estão a conhecer as economias dos países emergentes.

A China, segunda potência mundial, teve que rever em baixa as suas previsões. Em 2015 teve um crescimento de 6,9% e este ano deveria conhecer um aumento de apenas 6,3%. A economia da China essencialmente virada para as exportações começou a difícil transição para uma economia de consumo interno que ainda não deu os seus frutos, a diminuição da procura por Pequim de uma série de matérias-primas não deixando de ter um impacto negativo sobre as economias intimamente ligadas à sua.

Outra grande potência como a Rússia continua em recessão com -1% devido às sanções relacionadas com a crise ucraniana e o Brasil, em plena incerteza política e com o impacto do escândalo da Petrobras, também está com -3,5%.

Menos afectada está por seu turno a África Subsaariana. De acordo com o FMI, o seu crescimento deveria ser de 4%, embora a normalização progressiva da política monetária dos Estados Unidos não deixe de ter consequências em termos de depreciação monetária nos países dessa região do globo.

Por fim, a nível da União Europeia, o crescimento aumenta ligeiramente para 1,7%, empurrado pelo crescimento da Alemanha e da Espanha, a França, por seu turno, vendo as suas previsões baixar de 1,5 para 1,3% este ano.
 

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