Bruxelas aprova Orçamento português
A Comissão Europeia aprovou com algumas reservas o Orçamento português, uma vez que Bruxelas sublinhou um risco persistente de não conformidade com as exigências do pacto de estabilidade.
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O comissário europeu Assuntos Económicos Pierre Moscovici e o vice-presidente da Comissão e responsável pela pasta do euro, Valdis Dombrovskis ficaram convencidos com a argumentação portuguesa e vão interceder pela viabilização do esboço de Orçamento do Estado português.
Passou uma semana e meia desde o início das negociações entre o governo português e Bruxelas e o pacote de medidas estima-se em 1.125 milhões de euros.
Negociações que perduraram até ao último minuto, sempre com reservas, com Bruxelas a pedir ao governo de António Costa para aprovar mais medidas ainda antes do Orçamento ser aprovado.
O economista português, José Reis, este orçamento é positivo, no entanto está sujeito às constrições de Bruxelas; "não tenho dúvidas que este orçamento é um esforço muito positivo".
O economista questiona o motivo que leva este orçamento a ser menor do que inicialmente, "porque o governo português está sujeito a constrições que, de certa forma, se compreende que tenham que aceitar mas constrições que são elas próprias negativas para o crescimento económico".
Economista português, José Reis
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