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Mundo

Turquia vai continuar a combater posições curdas na Síria

A Turquia vai continuar a combater os curdos do Partido da União Democrática (PYD) na Síria, afirmou hoje o primeiro-ministro turco à chanceler alemã, apesar dos apelos para Ancara cessar os bombardeamentos.

REUTERS/Sertac Kayar
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O exército turco bombardeou, ontem, posições controladas pela milícia curda ao norte da Síria, e pelo segundo dia matou duas pessoas, informou o Observatório Sírio para Direitos Humanos.

No sábado, a Turquia exigiu que a milícia curda Partido da União Democrática se retirasse de áreas que controlam na região de Aleppo, incluindo a base aérea de Menagh - uma vez que os ataques têm como alvo estas áreas.

A Turquia tem vindo a sofrer com expansão curda no norte da Síria desde o início do conflito, em 2011. A  milícia curda YPG (unidades de proteção popular) está a controlar quase toda a fronteira norte da Síria com a Turquia, e tem sido um aliado próximo dos Estados Unidos na campanha contra o grupo terrorista E.I. na Síria.

O ministro da defesa turco, Ismet Yilmaz, desmentiu as acusações do regime sírio de ter enviado tropas ao país. Numa carta carta dirigida à Organização das Nações Unidas, o governo sírio acusou ontem a Turquia de apoiar militarmente os rebeldes.

Em comunicado, O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Marc Ayrault,  pediu à Turquia que pare imediatamente os bombardeamentos nas regiões curdas na Síria.

"A França está preocupada com a situação deteriorada da região de Aleppo e o norte da Síria. Pedimos o fim de todos os bombardeamentos, os do regime e os dos aliados em todo o território, e os bombardeamentos da Turquia nas zonas curdas", lê-se no comunicado onde se destaca ainda que a prioridade deve ser a luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico e a implementação dos acordos assinados em Munique, na última sexta-feira.

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