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UNIÃO EUROPEIA / TURQUIA

Cimeira União Europeia Turquia em plena crise de migrantes

Europeus e turcos reúnem-se em Bruxelas em plena crise dos migrantes, sobretudo sírios, que afluem ao velho continente através de território turco. Ancara que está determinada em conseguir avanços no dossier da sua adesão ao bloco dos 28.

Martin Schulz, presidente do parlamento europeu, em Bruxelas na cimeira UE Turquia, 7 de Março de 2016
Martin Schulz, presidente do parlamento europeu, em Bruxelas na cimeira UE Turquia, 7 de Março de 2016 Reuters
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A Cimeira da União Europeia com a Turquia tenta reactivar sistema de Schengen e impor um novo rumo à crise gerada pela fuga das guerras no Médio Oriente, enquanto na Grécia se acumulam milhares de refugiados que não conseguem passar a fronteira.

Ancara promete ir mais longe na gestão da crise dos refugiados, caso a União Europeia se comprometa a acelerar o processo de adesão do país

A cimeira entre a União Europeia e a Turquia para discutir a crise migratória e de refugiados acaba de ser prolongada até à noite, para que os Estados-membros tenham oportunidade de avaliar e discutir as “novas ideias” apresentadas pelo primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, para fechar acordo em Bruxelas.

As novas exigências da Turquia – que acertou um plano para travar, nas suas fronteiras, o fluxo migratório dirigido ao território europeu, e melhorar as condições de instalação de refugiados – vêm pôr em causa o desfecho da cimeira, introduzindo um novo elemento de incerteza e desacordo entre os líderes presentes.

À chegada para a reunião com os chefes de Estado e do Governo dos 28, incluindo o primeiro-ministro português, António Costa, o responsável turco sublinhou a necessidade de se olhar para "o quadro geral e não apenas a migração irregular".
 

No projecto de acordo a União Europeia acabaria por assumir a responsabilidade de um refugiado sírio da Turquia por cada sírio repatriado da Grécia para território turco.

O primeiro-ministro português António Costa, presente neste fórum, em declarações à agência Lusa, alega que a defesa dos direitos humanos e das liberdades fundamentais tem que constar deste quadro negocial.

E isto quando no fim de semana passado as autoridades colocaram sob tutela um diário até agora tido como crítico do regime.

00:55

António Costa, primeiro-ministro português

 

 

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