Estados Unidos anunciam morte de Abdel Rahmane al-Qaduli
Os Estados Unidos anunciaram ter morto Abdel Rahmane al-Qaduli, considerado o número 2 do grupo auto-proclamado Estado Islâmico (E.I.), durante um ataque aéreo, de acordo com a televisão NBC.
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A morte de Abdel Rahmane al-Qaduli numa operação americana na Síria deve ser confirmada pelo secretário de Defesa, Ashton Carter, e pelo chefe do Estado-Maior, o general Joe Dunford, numa conferência de imprensa.
Abdel Rahmane al-Qaduli teria sido morto durante uma operação militar norte-americana na Síria, segundo vários meios de comunicação.
Abdel Rahmane al-Qaduli era considerado como sucessor potencial do chefe do E.I., Abou Bakr al-Baghdadi, e o Ministério norte-americano da Justiça tinha oferecido até 7 milhões de dólares por qualquer informação fiável que permitisse encontrá-lo.
Este dirigente da Estado Islâmico é o segundo a ser eliminado, em menos de um mês, já que os Estados Unidos tinham anunciado a 4 de Março, a morte de outro dirigente, conhecido como Omar, o Chechene.
Abdel Rahmane al-Qaduli nasceu em Mossul, no Iraque, e até aos anos 90, viveu no Afeganistão. Depois ingressou na orgnização terrorista Al Qaeda, em 2004.
Foi feito prisioneiro, mas em 2012 foi posto em liberdade e aderiu ao Estado Islâmico. No fim do ano passado os Estados Unidos decidiram intensificar os ataques na Síria e no Iraque. Para isso foi enviada para o Iraque uma unidade das forças especiais, que lançaram ataques terrestres contra os responsáveis jihadistas do Estado Islâmico. Abdel Rahmane al-Qaduli terá sido uma das vítimas.
Crónica de Vítor Matias
Entretanto no terreno, as tropas sírias entraram hoje na cidade de Palmira, controlada há mais de um ano pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Trata-se do culminar de uma ofensiva que o exército lançou no início do mês com o apoio de intensos raides aéreos russos.
A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e a Rússia, lançou ofensivas militares de grande envergadura contra este grupo terrorista, também no Iraque, para desalojar Daesh de Mossul.
Crónica de João Matos
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