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BRASIL

Presidente brasileira na corda bamba

O partido do movimento democrático brasileiro decidiu deixar a coligação que sustenta a chefe de Estado, Dilma Rousseff, ameaçada por um processo de destituição.

Dilma Roussef e o seu vice-presidente Michel Temer.
Dilma Roussef e o seu vice-presidente Michel Temer. REUTERS/Adriano Machado
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O PMDB conta com sete ministros no governo de Dilma Russeff.

Segundo a imprensa brasileira alguns dos 69 deputados desta força política apoiam o processo de destituição.

Já ontem um ministro deste partido se demitira.

A votação sobre a destituição da presidente poderia ocorrer no parlamento no início de Maio, caso ela venha a ser destituída competiria a Michel Temer, vice-presidente, oriundo do PMDB, assumir o cargo.

Dilma Rousseff é suspeita de ter traficado as contas públicas para facilitar a sua reeleição em 2014, um dado que se vem somar à crise política associada a um esquema de corrupção em grande escala implicando várias das principais empresas, a começar pelo gigante petrolífero Petrobras.

A ordem dos advogados reclamou ontem um novo processo de destituição contra Rousseff acusando-a de estar a fazer obstrucção à justiça e de ter atribuído exonerações fiscais à fifa aquando do Mundial de 2014.

Por outro lado o procurador geral alegou não haver nenhum obstáculo jurídico à controversa nomeação do ex presidente brasileiro, Lula da Silva, para o governo.

No entender de Rodrigo Janot o ex estadista poderá responder perante a justiça acerca das suspeitas de corrupção que recaem sobre ele, não obstante ele ter um cargo ministerial.

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