Personalidades lusas pedem libertação dos jovens activistas
Académicos, escritores, jornalistas e personalidades do mundo cultural e político, organizam esta noite, em Lisboa uma sessão pública, denunciando a prisão dos 17 jovens activistas angolanos presos pelas autoridades angolanas.
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Mais uma sessão pública organizada esta noite de quinta-feira, 5 de maio, em Lisboa, por personalidades importantes da vida cultural, social, académica e política portuguesa, reclamando a libertação dos 17 jovens activistas angolanos, presos desde 20 de junho de 2015, acusados de tentativa de golpe de estado em Angola.
As eminentes personalidades portuguesas, como o filósofo Eduardo Lourenço, Pilar del Rio, viúva do escritor José Saramago, o historiador Pacheco Pereira, o escritor angolano, José Agua Lusa, para além de políticos, como a socialista Ana Gomes, Edite Estrela ou Sónia Fertuzinhos, defendem os jovens activistas.
Personalidades que dizem que o cujo único crime cometido pelos jovens foi o de estarem na altura da sua prisão a ler e debater o livro “Ferramentas para Destruir o Ditador e Evitar Nova Ditadura – Filosofia Política da Libertação de Angola” da autoria de um deles, o jurista e filósofo, Domingos da Cruz.
Um livro adaptado da obra do americano, Gene Sharp "Da Ditadura à democracia".
Sobre esta iniciativa portuguesa a favor dos jovens activistas angolanos, entre eles, Luaty Beirão, que se recusa a comer e que não quer falar com ninguém, de destacar igualmente a presença da escritora portuguesa, Lídia Jorge, que disse à RFI, que os portugueses estão solidários com os presos, que devem ser postos em liberdade.
Lídia Jorge, escritora portuguesa
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