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Polítca/Israel

Israel e Hamas: o recomeço das hostilidades

A força aérea israelita bombardeou neste sábado posições do Hamas em Gaza, como resposta a tiros de morteiro efectuados pelo braço armado do movimento radical palestiniano contra localidades no sul do Estado Hebreu. Trata-se da primeira vaga de confrontos entre Israel e o Hamas, desde as hostilidades entre as duas partes em 2014,durante as quais morreram mais de um milhar de palestinianos,bem como várias dezenas de israelitas.

Cidade de Beit Hanoun, em Gaza na fronteira com Israel e as sequelas da guerra de 2014
Cidade de Beit Hanoun, em Gaza na fronteira com Israel e as sequelas da guerra de 2014 RFI/ Murielle Paradon
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A nova vaga de violência entre Israel e o Hamas desde 2014 enceta o seu quarto dia e segundo as autoridades militares israelitas, o seu país está preparado para reagir em caso de escalada. Nestre sábado, um tiro de roquete disparado da faixa de Gaza atingiu regiões de Israel. Em resposta a força aérea de Israel bombardeou duas alvenárias na cidade meridional de Khan Yunis. Segundo observadores o ataque israelita causou importantes danos, mas não provocou mortes.

 Os novos confrontos entre Israel e o Hamas correm o risco de pôr em causa a trégua informal concluída em 2014 entre os dois protagonistas da chamada "Guerra dos 50 Dias". Este conflito resultou na morte de 2.251 palestinianos e de 73 israelitas . As autoridades de Israel declararam que o Hamas e outros grupos radicais palestinianos de Gaza, lançaram desde a quarta-feira , pelo menos 12 morteiroscontra posições militares israelitas.

 O líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniya, desmentiu que o seu movimento tenha como objectivo uma nova guerra contra Israel. Todavia , Haniya afirmou que não aceitará incursões israelitas em Gaza. O país hebraico receia sobretudo a infiltração de radicais palestinianos através de túneis construídos pelo Hamas para ter acesso ao exterior de Gaza. Na quinta-feira, Israel descobriu um dos túneis construídos pelo Hamas.Os dirigentes do movimento fundamentalista palestiniano receiam a inviabilização dos túneis por Israel.

 Yaakov Perry, que chefiou o Shin Bet, serviços de segurança interna de Israel, declarou que a única maneira de evitar a escalada da tensão  é, paralelamente às actividades operacionais israelitas, contribuir para a melhoria das condições económicas em Gaza.

                                                                           

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