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Política /Brasil

Brasil: Senado vota a destituição de Dilma Rousseff

Nesta quarta-feira, o Senado brasileiro vota a destituição da Presidente Dilma Rousseff acusada pelos seus detractores de ter manipulado as contas públicas. O Surpremo Tribunal Federal ,rejeitou o último recurso apresentado pelo Advogado Geral da União, defensor da Presidente, para que fosse anulado o processo de destituição em curso. A Presidente Dilma Rousseff reiterou mais uma vez na terça-feira que estava a ser vítima de uma injustiça e que o processo de destituição não era senão um golpe institucional levado à cabo pela oposição que perdeu a eleição presidencial de 2014.

Dilma, após reunião com o secretário-geral da OEA, Luis Almagro.10. de Maio 2016
Dilma, após reunião com o secretário-geral da OEA, Luis Almagro.10. de Maio 2016 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Os observadores em Brasília,  consideram  que deixou de haver dúvidas no respeitante à destituição da Presidente Dilma Roussef. A rejeicção pelo Supremo Tribunal Federal, de o último recurso apresentado pelo advogado de defesa de Dilma Rousseff e a votação dos 81 senadores, dos quais uma maioria , segundo rumores circulando nos últimas semanas na capital brasileira, é favoravél a destituição da Presidente, confirma a tendência.

 Uma vez destituída das suas funções , Dilma Rousseff, é passível de um julgamento e terá 180 dias para preparar a sua defesa. O vice-presidente, Michel Temer, que também estaria implicado em esquemas de corrupção, nomeadamente no já famoso escândalo da petrolífera Petrobras, substituirá interinamente Dilma Rousseff.

 Segundo os analistas locais, ele já formou um governo sombra, cuja prioridade é relançar a economia brasileira. Os mesmos analistas consideram todavia, que dada as circurnstâncias em que acede ao poder, Temer terá uma margem de manobra reduzida, face à um potencial clima de instabilidade política e social .

Michel Temer é acusado pelo Partido dos trabalhadores de Dilma Rousseff e por sectores da sociedade civil, de ser um dos artesãos do golpe institucional contra Dilma Rousseff , articulado segundo observadores, pelo PSDB(Partido da Social Democracia Brasileira) de Aécio Neves, logo a seguir à sua derrota na presidencial de 2014, frente à Rousseff.

 

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