Presidente eleito das Filipinas promete luta impiedosa contra o crime
Neste Domingo, o Presidente eleito das Filipinas, Rodrigo Duterte, falou pela primeira vez ao País. Fiel à sua imagem, prometeu restabelecer a pena de morte, e ordenar às forças de segurança que atirem a matar na sua luta contra o crime.
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Ontem, em Davao, cidade do sul das Filipinas, onde ele foi Presidente da Câmara cerca de 22 anos, Rodrigo Duterte afirmou qu vai pedir ao Congresso "que restabeleça a pena de morte por enforcamento", para homicidas, traficantes de droga e violadores – um castigo que foi abolido no País em 2006, durante a presidência de Gloria Arroyo.
"Quem destrói a vida dos nossos filhos será destruído. Os que matam o meu País serão mortos. É simples. Sem meias medidas. Sem desculpas", disse Rodrigo Duterte.
O Presidente eleito das Filipinas, de 71 anos de idade, é conhecido pelos seus métodos violentos de luta contra a criminalidade, nomeadamente com a criação de esquadrões da morte. E nesta conferência de imprensa foi ainda mais longe na sua demonstração de força, acrescentando que o governo vai recrutar atiradores de elite, para lutar contra todos os criminosos.
Apesar de as Filipinas registaram actualmente um crescimento económico anual de 6%, um quarto da população vive abaixo do limiar da pobreza, e por isso as políticas autoritárias e populistas de Rodrigo Duterte, na luta contra a crime e a corrupção, acabaram por vencer.
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