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Mundo

Istambul debate ajuda humanitária

Começou esta manhã em Istambul a Cimeira Mundial dos Refugiado sob a égide das Nações Unidas. Durante os próximos dois dias são esperados cerca de 6000 mil participantes e representantes de 175 países, entre ONG e 60 chefes de Estado e de governo. O objectivo desta cimeira é reorganizar o funcionamento da ajuda humanitária.

Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, e secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon na abertura da Cimeira Humanitária Mundial.
Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, e secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon na abertura da Cimeira Humanitária Mundial. REUTERS/Murad Sezer
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Uma cimeira que arranca já com algum cepticismo e que tem como principal ausente os Médicos Sem Fronteiras. A organização decidiu retirar-se alegando que esta cimeira "é uma folha branca de de boas intenções".

Quem promete ir mais além das intenções é o Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, que fala em acções concretas, nomeadamente, para ajudar os países a melhor ultrapassarem as crises.

Reorganização do funcionamento da ajuda humanitária, lei internacional de trabalho, financiamento islâmico e criação de um fundo para a educação são alguns dos assuntos que serão debatidos nos próximos dias. O objectivo é encontrar uma resposta eficaz para a pior crise humanitária desde a segunda guerra mundial.

01:09

Crónica da nossa envia especial à Cimeira Mundial dos Refugiados Neidy Ribeiro

O antigo primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, marca presença na cimeira e mostrou-se céptico quanto aos avanços na reorganização do funcionamento da ajuda humanitária destacando "o desconforto entre as civilizações, a intolerância entre as crenças e o ódio e vingança insaciável por causa das políticas".

00:58

Xanana Gusmão, antigo primeiro-ministro de Timor-Leste

O primeiro-ministro português, António Costa, que participou esta tarde na mesa redonda “Leaving No One Behind: a Commitment to Address. Forced Displacement” reagiu ao facto de não estar a ser fácil cativar os refugiados para Portugal.

"Há várias coisas que não têm sido nada fáceis; a forma de acederem ao pedido de asilo, não tem sido fácil o processo de localização porque há muitos entraves burocráticos. No outro dia quando visitei um campo de refugiados na Grécia o sonho de todos era a Alemanha porque é o que representa, hoje, o sonho de futuro", declarou o primeiro-ministro português.

00:43

António Costa, primeiro-ministro português

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