Jogos Olímpicos: uma discórdia chamada zika
Segundo Nika Alexander, porta-voz da Organização Mundial de Saúde , a falta de financiamento adequado do plano de luta contra o virús zika não terá impacto na sua estratégia para manter os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro ao abrigo da epidemia que afecta algumas regiões do Brasil. O programa anti-zika da OMS, foi financiado com apenas um terço do montante previsto, ou seja, cerca de 18 milhões de dólares.
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A falta de financiamento adequado e o perigo de um alastramento da epidemia zika , à escala mundial levou um grupo de cientistas internacionais à solicitar à Organização Mundial da Saúde o adiamento dos Jogos Olímpicos do Rio Janeiro ou a deslocação do evento. Os responsáveis da OMS, rejeitaram o pedido dos 150 médicos, afirmando que uma mudança de localidade dos jogos, não diminuirá substancialmente os riscos de epidemia mundial.
A Organização Mundial de Saúde recomendou aos atletas e aos visitantes para tomar mais precauções contra o mosquito que veícula o virús zika, bem como aconselhou às mulheres grávidas ou que esperam engravidar, a não deslocarem-se ao evento de Rio de Janeiro.
De acordo com a porta-voz Nyka Alexander, a OMS prestou uma consultoria técnica ao Ministério da Saúde do Brasil ,durante a emergência da crise do zika , no domínio terapêutico e da estratégia de controlo da doença.
A porta-voz da Organização Mundial de Saúde, realçou contudo que a instituição não poderá apoiar os 60 países afectados pelo virús zika, se os seus parceiros não contribuirem com o financiamento necessário.
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