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França

A França em vésperas de mobilização contra a "lei trabalho"

Desde hoje e até ao dia 24 de Junho, o senado examina o projecto governamental de reforma do código do trabalho, um projecto que em seguida será submetido a um voto solene no dia 28 de Junho antes de ser novamente examinado desta vez por uma comissão mista de deputados e senadores. Em caso de previsíveis desacordos, o texto passa novamente na Assembleia Nacional e segundo especialistas, o Primeiro-Ministro poderia novamente fazer passar o projecto em força como já o fez no mês passado.  

A ministra francesa do trabalho, Myriam El Khomri.
A ministra francesa do trabalho, Myriam El Khomri. Reuters
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É que se o governo e os senadores socialistas já deram a entender que não pretendem mudar uma vírgula ao texto, já os senadores de direita que são maioritários demonstraram a intenção de emendar o projecto para obter um texto mais liberal. Para além de manter a primazia dos acordos de empresa sobre o código do trabalho, boa parte do senado pretende igualmente introduzir um patamar máximo para as indemnizações de despedimento e ainda acabar com as 35 horas de trabalho semanal.

Esta nova etapa de análise do texto acontece num momento em que o governo e os sindicatos, entre os quais a CGT, continuam de costas voltadas. Um encontro está programado entre a Ministra do trabalho e o líder da CGT na sexta-feira. Até lá, ainda há a mobilização nacional de amanhã, uma "mobilização massiva" prometeu o líder da CGT, apesar da habitual batalha de números, com indicações de que há 4,6% de grevistas nos caminhos-de-ferro, 79% de voos assegurados na Air France e uma retomada progressiva da recolha do lixo em Paris. O suficiente para o governo a declarar que "o país nunca esteve bloqueado" e que é necessário "ser responsável".

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