Polónia: Abertura das Jornadas Mundiais da Juventude
A cidade polaca de Cracóvia acolhe desde hoje as Jornadas mundiais da Juventude. Um acontecimento que recebe largas centenas de milhar de jovens católicos sob um forte dispositivo de polícia com a chegada prevista nesta quarta-feira do Papa Francisco.
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O evento decorre em pleno ano jubilar da misericórdia, mas a sua abertura coincidiu com o assassínio em França de um padre numa igreja, após a celebração da missa, num acto reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico.
Aura Miguel acompanhará o Papa na deslocação à Polónia a partir desta quarta-feira.
Esta jornalista portuguesa especializada em assuntos do Vaticano levanta o véu sobre as expectativas que rodeiam este evento na terra natal do antigo Papa polaco, João Paulo II, que criou, precisamente, estas Jornadas mundiais da juventude.
Aura Miguel, jornalista vaticanista portuguesa
O acontecimento decorre até dia 31. A Polónia mobilizou mais de 40 000 homens para proteger o papa Francisco e as centenas de milhar de jovens do mundo inteiro que ali acorrem.
As autoridades prometem vigilância para o evento: um iraquiano foi detido em Lodz nesta segunda-feira na posse de material explosivo em pequena quantidade.
Vestígios de explosivos também tinham sido encontrados precisamente em Cracóvia onde o homem de 48 anos se teria deslocado anteriormente.
As autoridades reforçaram os controlos de segurança nas fronteiras, logo após os ataques no sul da Alemanha e os atentados no sul e no norte de França, incluindo o assassínio de um padre no interior de uma igreja.
"A paz está ameaçada pelo terrorismo brutal" referiu o cardeal arcebispo de Cracóvia Stanislaw Dziwisz em conferência de imprensa. Para o prelado este acontecimento transmitirá uma mensagem de "paz, unidade, reconciliação e solidariedade".
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