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Iémen

Iémen: Médicos sem Fronteiras retiram-se de seis hospitais

No Iémen, a organização Médicos sem Fronteiras decidiu retirar o seu pessoal de seis hospitais do norte do país. A decisão surge em protesto contra os bombardeamentos da coligação liderada pela Arábia Saudita que em poucos dias atingiram quatro unidades hospitalares.

REUTERS/Khaled Abdullah
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A Médicos sem Fronteiras (MSF) sublinha que pela quarta vez em poucos dias as estruturas médicas apoiadas pela organização foram atingidas pelos raids da coligação saudita. Por isso mesmo o pessoal afecto à MSF foi retirado de seis hospitais do norte do país.

Na segunda-feira passada, um raid aéreo atingiu um hospital tirando a vida a 19 pessoas e ferindo 24. A MSF sublinha que se trata de uma decisão difícil, mas espera assim enviar uma forte mensagem à comunidade internacional.

É intolerável que nem o direito, nem a vida dos civis não sejam respeitados. São necessárias medidas militares para alterar a situação. A guerra é a guerra, mas há um mínimo de regras”, explicou Hassan Boucenine, director do escritório da MSF no Iémen, ao microfone da RFI

Para a organização não se trata de um caso de abandono, “os hospitais continuam a funcionar, as equipas continuam em grande número no Iémen, mesmo no norte”, reforça o humanitário.

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