Futuro de Mossul debatido em Paris
Cerca de 20 ministros dos Negócios Estrangeiros debatem, hoje, em Paris, sobre o futuro político de Mossul. A batalha para retomar a cidade iraquiana ao grupo Estado Islâmico anuncia-se longa, mas os líderes internacionais querem antecipar e evitar um vazio político.
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A cimeira em Paris reúne duas dezenas de países, entre os quais os Estados Unidos, a Turquia, os países do Golfo e até o Irão. O objectivo é preparar o futuro político de Mossul, a cidade iraquiana controlada pelo grupo autodenominado Estado Islâmico.
Na segunda-feira, o governo do Iraque anunciou uma operação militar, apoiada pelos 60 países que integram a coligação internacional contra o Estado Islâmico, para recuperar Mossul. A segunda maior cidade do país, no norte do Iraque, foi tomada pelos “jihadistas” em Junho de 2014.
A ofensiva internacional envolve cerca de 30.000 homens, sendo a maior operação militar no país desde a retirada das tropas norte-americanas em 2011.
A França e os Estados Unidos já avisaram que a batalha vai ser longa, mas os líderes internacionais afirmam querer preparar a estabilização da cidade assim que esta for “reconquistada”. O objectivo é evitar um vazio político porque foi a própria desagregação da administração iraquiana que criou um terreno fértil para o recrutamento "jihadista".
O discurso oficial da diplomacia francesa alega que se pretende proteger a população da cidade, dar-lhe assistência humanitária e implementar uma administração eficaz para estabilizar Mossul.
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