Colômbia: Início das negociações com a guerrilha ELN
Começam hoje na capital do Equador as negociações de paz entre o governo colombiano e a guerrilha do Exército nacional de libertação (ELN). Um movimento conhecido pelo seu radicalismo e com larga autonomia que podem vir a dificultar o processo negocial.
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Estas negociações, que arrancam a sério só a 3 de Novembro, ocorrem após o chumbo do acordo de paz com a principal guerrilha, a das FARC, no referendo de 2 de Outubro.
Ambas as guerrilhas deste país sul-americano surgiram em 1964: as FARC após uma revolta camponesa de origem liberal que se viria a tornar marxista, o ELN de influência cubana e da Teologia da libertação, corrente da igreja latino-americana defendendo a aproximação aos mais pobres.
Antes do início das negociações o ELN comprometera-se em libertar dois reféns.
Miguel Barreto Henriques, director do Observatório da construção da paz em Bogotá, alega que o impacto deste processo negocial tem sido menor do que com a guerrilha das FARC, não obstante a paz no país não poder vir a ser total sem abarcar também o ELN.
Processo negocial com ELN com menos impacto do que o das FARC segundo Miguel Barreto Henriques
Para este académico, ligado à Universidade Jorge Tadeo Lozano, na capital colombiana, este segundo processo negocial de paz tem características muito específicas.
Especificidade da guerrilha do ELN segundo Miguel Barreto Henriques
Este estudioso português em Bogotá deu-nos ainda conta do contexto actual na Colômbia, após o chumbo do acordo de paz com as FARC e agora com o encetar de um segundo processo negocial.
A paz na Colômbia após chumbo no referendo do acordo com as FARC segundo Miguel Barreto Henriques
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