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HUNGRIA

Hungria: parlamento rejeita emenda sobre migrantes

O parlamento húngaro rejeitou hoje uma emenda constitucional visando proibir o plano europeu de distribuição dos migrantes que chegam à Europa, uma proposta do primeiro-ministro Viktor Orban.

Imprensa húngara alega que chumbo do parlamento é bofetada para Viktor Orban.
Imprensa húngara alega que chumbo do parlamento é bofetada para Viktor Orban. REUTERS/Lazslo Balogh
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Foi por uma unha negra que o parlamento húngaro rejeitou este projecto de emenda constitucional: o chefe do executivo visava proibir o plano europeu de repartição de migrantes no seio dos 28.

Orban alegara que esta emenda era indispensável para respeitar a opção do povo húngaro que rejeitara em referendo a 2 de Outubro passado os projectos europeus estipulando quotas de migrantes pelos diversos Estados do bloco.

Todavia se o "não" ganhara a reduzida taxa de participação acabara por não ser suficiente para validar a referida consulta popular.

Teriam sido necessários nesta terça-feira no parlamento 133 votos para impedir estas quotas. Ora o texto acabou por ser sufragado por 131 votos dos 199 deputados, abaixo dos 2/3 requeridos para o efeito.

E numa altura em que o Jobbik, partido de extrema direita, decidira boicotar a votação por alegadamente não terem obtido a supressão prévia de um regime criado em 2013 atribuindo autorizações de residência de cinco anos a estrangeiros mediante a compra de obrigações do Estado de uma quantia de 300 000 euros.

Um programa que seduziu já cerca de 10 000 investidores chineses.

Pal Ferenc, professor de português em Budapeste, alega que a imprensa húngara vê o caso desta terça-feira como sendo uma bofetada para o chefe do executivo.

01:01

Pal Ferenc, professor de português em Budapeste

 

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