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Estados Unidos da América

A reacção dos líderes internacionais à vitória de Trump

Os líderes internacionais felicitaram Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas. Em França, o presidente François Hollande felicitou o futuro homólogo mas disse que se abre "um período de incerteza". A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, congratulou-se com o resultado, assim como o primeiro-ministro húngaro, viktor Orban, que falou em "grande notícia". O presidente russo, Vladimir Putin, disse esperar uma melhoria das relações entre os dois países.

Petras Malukas / AFP
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Em França, o presidente François Hollande felicitou o futuro homólogo mas disse que se abre "um período de incerteza".

O tom de preocupação do ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Marc Ayrault, foi notório quando disse, esta manhã: “Vai ser preciso tentar saber o que quer fazer este novo presidente porque o que ele disse até agora provoca muitas preocupações.”

Muitas questões se colocam. Já vivemos num mundo incerto, num mundo mesmo perigoso que está a transformar-se profundamente”, acrescentou o chefe da diplomacia francesa, lembrando que Trump prometeu rever o acordo para o clima e o acordo nuclear sobre o Irão se chegasse à Casa Branca.

A ministra francesa do Ambiente, Ségolène Royal, disse, esta manhã,  que “Donald Trum defendeu durante a campanha opiniões absolutamente inverosímeis, questionou os efeitos das mudanças climáticas”, sublinhando pensar que “as mudanças climáticas são o desafio do século”.

A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, escreveu no twitter: “Parabéns ao novo presidente dos Estados Unidos Donald Trump e ao povo americano, livre!”

O Presidente russo, Vladimir Putin, congratulou Donald Trump e disse esperar uma melhoria das relações entre os dois países, segundo um comunicado oficial: “Putin expressa a esperança de um trabalho conjunto para restaurar as relações russo-americanas em crise e para resolver as questões internacionais urgentes e procurar respostas eficazes para os desafios que afectam a segurança mundial”.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, escreveram uma carta conjunta a felicitar Trump em que destacam a importância de reforçar as relações transatlânticas: “Só com uma estreita cooperação é que a União Europeia e os Estados Unidos podem continuar a mudar as coisas face aos desafios sem precedentes que constituem o Daesh, as ameaças à integridade territorial e à soberania da Ucrânia, as mudanças climáticas e as migrações”, escreveram os líderes das instituições europeias.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, em comunicado, afirmou estar “impaciente de trabalhar com o presidente eleito Donald Trump para reforçar as relações e garantir a segurança e a liberdade destes países nos próximos anos”.

O primeiro-ministro conservador da Hungria, Viktor Orban, afirmou : "Grande notícia. A democracia continua viva."

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros declarou que "os Estados Unidos devem respeitar os compromissos do plano de acção conjunta [acordo de Julho de 2015 sobre o nuclear] como um acordo internacional multilateral”.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse esperar que os Estados Unidos mantenham a sua posição de “moderação, equilíbrio e influência na cena internacional”.
 

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