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Nova Zelândia

Nova Zelândia levantado alerta ao tsunami

 Nova Zelândia de novo abalada esta madrugada por um sismo, depois do de ontem ter causado dois mortos, avultados danos materiais e desencadeado o alerta ao tsunami, entretanto suspenso.

Estrada em Blenheim, no sul da Nova Zelândia - 14 Novembro 2016
Estrada em Blenheim, no sul da Nova Zelândia - 14 Novembro 2016 REUTERS/Anthony Phelps
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Novo sismo de magnitude 6,2 registado esta segunda-feira na Nova Zelândia, quase 24 horas depois do terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, seguido por um maremoto com ondas de 2 metros, que assolou no domingo (13/11) a localidade isolada de Kaikoura, no sul da Nova Zelândia onde causou dois mortos e enormes danos materiais.

O alerta ao tsunami foi entretanto retrogradado, mas os sismos tiveram centenas de réplicas em todo o país, incluindo a capital Wellington, onde os transportes públicos estão paralisados e os habitantes foram convidados a permanecerem em casa, enquanto inúmeras localidades estão privadas de electricidade e telefone, as estradas estão cortadas, as vias férreas destruidas, a navegação interrompida, e as populações das zonas costeiras foram aconselhadas a refugiar-se em localidades mais elevadas.

Kaikoura é uma localidade rural de cerca de 2.000 habitantes, muito visitada pelos turistas devido à presença de baleias , golfinhos e focas e o balanço de apenas duas vítimas mortais deve-se à hora tardia em que se registaram ambos os terramotos, ou seja pouco depois da meia noite (hora local) bem como à profundidade de 23 kms em que se situou o epicentro do sismo.

Kaikoura é hoje acessível apenas por helicóptero, tendo sido destruidas todas as vias de acesso e entre os habitantes paira o espectro do terramoto de magnitude 6,3 que a 22 de Fevereiro de 2011 abalou Christchurch (a 90kms a sul de Kaikoura) e causou 185 mortos, bem como a destruição de cerca de 6.000 casas, incluindo a catedral. 

A Nova Zelândia situa-se no limite das placas tectónicas da Austrália e do Oceano Pacífico, zona que faz parte do chamado "Anel de Fogo" do Pacífico a zona sísmica mais activa do planeta, formada por um arco de 40.000 kms de vulcões e fossas oceânicas, onde anualmente se registam até 150.000 sismos, o equivalente a 90% dos sismos ocorridos no mundo inteiro.

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