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Cuba

África lusófona reage à morte de Fidel Castro

Reacções de pesar, reconhecimento, ensinamento e cooperação, nos países da África lusófona, com Cuba, depois da morte do antigo presidente e fundador da revolução cubana, Fidel Castro, aos 90 anos de idade.  

Fidel Castro, morto a 25 de novembro, na foto, durante à Argentina, em 2006.
Fidel Castro, morto a 25 de novembro, na foto, durante à Argentina, em 2006. REUTERS/Andres Stapff/File Photo
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A notícia da morte de Fidel Castro, considerado o pai da revolução comunista cubana, na noite de sexta-feira, 25 de novembro, em Cuba, provoca inúmeras reacções, nos países da África lusófona, reacções na sua maioria positivas, tendo em conta que Cuba, ajudou dirigentes intependentistas das então colónias portuguesas de ífrica, na sua luta pela independência.

Uma ajuda que prosseguiu após a independência em 1975, a seguir à revolução comunista dos capitães de abril, de 1974, em Portugal, com Cuba apoiando esses países, na educação, saúde e no sector militar, como em Angola, onde durante uma guerra civil, apoiou o MPLA contra a UNITA e a FNLA.

Cuba, formou milhares de quadros de Angola, Moçambique, S. Tomé e Príncipe, Guiné Bissau ou Cabo Verde.

No caso de Cabo Verde, reagindo à morte de Fidel Castro, o presidente caboverdiano, Jorge Carlos Fonseca, que visitou Cuba, em 2015, enviou uma mensagem de condolências ao seu homólogo cubano, lamentando a morte de Fidel Castro, "figura que dirigiu uma das revoluções mais importantes do século XX."

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Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, sobre figura de Fidel Castro

Por seu lado, o antigo presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, ex-guerrilheiro na luta de libertação na Guiné Bissau, com formação de guerrilha, em Cuba, reagiu dizendo ter "uma dívida com os cubanos e Fidel Castro, que apoiaram a nossa luta e depois a cooperação entre Cuba e Cabo Verde".

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Pedro Pires, ex-presidente caboverdiano treinado em guerrilha em Cuba

Ainda em matéria de reacções e de cooperação, da Guiné Bissau, Leandro Pinto Júnior, agrónomo guineense formado em Cuba, entre 1986 e 1998, fala numa perda irreparável e lembra a importancia do contributo do "comandante" para a Guiné Bissau.

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Leonardo Pinto Júnior, agrónomo guineense formado em Cuba

Enfim, de Moçambique, o nosso correspondente, em Maputo, Orfeu Lisboa, destaca em reportagem a cooperação cubana no âmbito da formação profissional.

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Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo

 

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