Acesso ao principal conteúdo
Mundo

"Autor do ataque pode ser apoiante do grupo terrorista E.I."

Um ataque com um camião carregado de explosivos matou oito polícias na província do Sinai. Ontem, um camião avançou sobre um grupo de soldados israelitas em Jerusalém, matando quatro.

Primeiro-ministro israelita em Jerusalém.
Primeiro-ministro israelita em Jerusalém. REUTERS/Ronen Zvulun
Publicidade

Israel enterrou hoje quatro soldados, vitimas de um dos ataques mais sangrentos dos últimos meses em Jerusalém.

O ataque de ontem evocou os atentados recentes em Berlim e Nice e está a ser tratado pelas autoridades israelitas como terrorismo.

As vítimas são três jovens do sexo feminino e um outro do sexo masculino, todos cadetes e que integravam um grupo acabado de chegar de autocarro à alameda de Armon Hanatziv, de onde é possível ver toda a Cidade Velha de Jerusalém.

A polícia israelita informou que deteve nove pessoas relacionados com o ataque levado a cabo pelo condutor palestiniano que fez um camião avançar contra um grupo de soldados num local turístico de Jerusalém.

O ataque confirma a persistência entre israelitas e palestinianos, apesar da trégua recente.

O ataque de ontem é um dos mais graves ocorridos desde Outubro de 2015, quando se iniciou a chamada terceira intifada, movimento caracterizado por ataques de palestinianos isolados ou em grupos de dois ou três contra alvos israelitas, civis e militares, recorrendo maioritariamente a armas brancas ou a veículos.

O anterior ataque que mais vítimas provocou verificou-se num centro comercial de Tel Aviv, em Junho de 2016.

Para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, tudo indica que o autor do ataque era simpatizante do ISIS, uma anterior sigla do grupo terrorista Estado Islâmico (E.I.), e residente em Jerusalém Oriental, parte da cidade que foi anexada por Israel numa acção não reconhecida pela comunidade internacional.
 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.