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ESTADOS UNIDOS

Trump/EUA: "E se eu me der bem com Putin ?"

O futuro presidente americano Donald Trump não pode evitar referência ao envolvimento russo num escândalo de espionagem nos Estados Unidos, e fez questão em se revelar aberto ao seu homólogo russo Vladimir Putin.

Donald Trump em conferência de imprensa em Nova Iorque a 11 de Janeiro de 2017
Donald Trump em conferência de imprensa em Nova Iorque a 11 de Janeiro de 2017 REUTERS
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Donald Trump dava hoje a primeira conferência de imprensa perante 250 jornalistas em Nova Iorque na sua torre "Trump tower" tendo sido bombardeado com perguntas sobre suspeitas de ligações com a Rússia.

Um país que é suspeito de ter feito pirataria informática dos democratas americanos em plena campanha presidencial nos Estados Unidos e que estaria na posse de elementos comprometedores, mesmo sobre a vida pessoal e sexual do futuro inquilino da Casa Branca.

Factos que têm gerado já especulação sobre um possível proceso de destituição de Trump.

Porém nesta conferência de imprensa o sucessor de Obama na presidência americana fez questão em estender a mão a Moscovo afirmando-se céptico num bom entendimento com Putin, embora declarando-se desejar obtê-lo.

"Se o Putin gosta do Donald Trump eu considero isso mais um trunfo, não uma desvantagem.

Porque temos uma relação horrível com a Rússia e que a Rússia nos pode ajudar a combater o Estado Islâmico.

O que aliás é extremamente complicado porque foi o governo anterior que criou o Daesh ao sair do terreno em má altura criando um vazio no qual se infiltrou o ISIS.

Se o Putin aprecia o Donald Trump sabem que mais ? Isso é para mim é uma vantagem e não um inconveniente.

Ora não sei se me vou entender com o Vladimir Putin, gostaria que fosse o caso, mas se calhar é pouco provável.

Mas pensam mesmo que a Hillary estaria em melhor postura perante Putin do que eu ? Alguém nesta sala pensa tal coisa ? Vamos lá, sejamos sérios !"

O sucessor de Barack Obama prometeu também que será "o maior criador de empregos” de sempre e ameaçou cobrar impostos alfandegarios avultados sobre as empresas que decidissem deslocalizar os seus empregos para fora do país.

E isto não obstante a taxa de desemprego ter atingido o seu mais baixo patamar dos últimos nove anos, cifrando-se em 4,7%.

Trump alegou ter cedido o controlo das suas empresas aos seus dois filhos Eric e Donald Jr durante o seu mandato prometendo que estes o fariam de maneira profissional e sem o informar.

Também a sua filha Ivanka prometeu cortar laços com o mundo económico para evitar possíveis incompatibilidades com o exercício do seu mandato presidencial.

Mas as relações com a Rússia foram mesmo o prato forte desta intevenção com Trump a afirmar pensar que fora esse país a piratear os democratas americanos, embora acusando também a China de ter este tipo de práticas em relação aos Estados Unidos.

No que diz respeito às supostas revelações que a Rússia teria a respeito de Trump o interessado acusou as agências americanas de informação de ter deixado escapar um dossier que ele qualificou como "falso".
 

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