"Yes, we did", foi assim que Barack Obama terminou o último discurso enquanto presidente dos Estados Unidos da América. Emocionado, a dez dia de abandonar a Casa Branca, o ainda presidente norte-americano sublinhou que o país é hoje um lugar melhor e mais forte. Enumerou algumas vitórias, como a retoma das relações com Cuba ou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O primeiro Presidente afro-americano reconheceu o carácter histórico da sua eleição, mas sublinhou que na América o racismo continua vivo.
A uma dezena de dias de entregar a chave da casa branca a Donald Trump, Barack Obama voltou a defender o Obamacare, o seu programa de sistema de saúde, que Trump já prometeu acabar.
Obama alertou para o perigo das alterações climáticas: negar que o aquecimento global existe significa trair as próximas gerações. Sublinhou a importância da influência do país no mundo e lembrou que os Estados Unidos não sofreram nenhum atentado do exterior em oito anos.
No discurso de despedida, o democrata defendeu o seu legado e pediu aos americanos que sejam vigilantes da democracia e emocionou-se ao falar sobre a primeira-dama Michelle Obama.
Germano Almeida, especialista em assuntos da Casa Branca, analisou os 50 minutos de Barack Obama. Confira aqui a entrevista.
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