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Política /Estados Unidos

Donald Trump poderia levantar sanções contra Rússia

Os Estados Unidos poderiam pôr um termo as sanções decretadas pela administração Obama contra a Rússia, em troca de uma cooperação de Moscovo na luta contra o terrorismo . Numa entrevista concedida ao diário novaiorquino Wall Street Journal, o presidente-eleito Donald Trump que tomará posse efectiva no dia 20 de Janeiro,declarou estar pronto a levantar as sanções implementadas no mês de Dezembro pelo presidente cessante Barack Obama , devido à alegada pirataria informática da Rússia no decurso da eleição presidencial americana. Os partidários de Hillary Clinton, bem como os serviços de informação dos Estados Unidos imputaram a derrota da candidata democrata face ao republicano Donald Trump, aos ciberataques russos. Moscovo negou a responsabilidade da citada pirataria.

O Presidente-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump durante uma conferência de imprensa em Nova  Iorque.12 de Janeiro de  2017
O Presidente-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump durante uma conferência de imprensa em Nova Iorque.12 de Janeiro de 2017 REUTERS
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Numa entrevista publicada na sexta-feira pelo jornal Wall Street Journal, o Presidente-eleito Donald Trump sugeriu que poderá pôr um fim as sanções implementadas pelo Presidente Barack Obama contra a Rússia , no mês de Dezembro por alegados ciberataques ao Partido Democrata durante a eleição presidencial americana. Segundo Barack Obama, os referidos ataques tiveram uma influência na derrota da candidata democrata, Hillary Clinton frente ao seu homólogo republicano ,Donald Trump.

 Nas suas declarações ao diário novaiorquino, Donald Trump que tomará posse no dia 20 de Janeiro, encara a possibilidade de levantar as sanções aplicadas à Russia, se houver uma cooperação entre Moscovo e Washington no âmbito da luta contra o terrorismo. Trump afirmou que manterá as sanções durante alguns meses, mas que está pronto para pôr um termo as mesmas , na eventualidade da Rússia colaborar com os Estados Unidos nomeadamente na luta contra a violência extremista. O futuro chefe de Estado americano , espera estabelecer uma parceria com a Rússia para combater grupos como os jiadistas do Estado Islâmico.

 Referindo-se às relações entre Washington e Pequim, Donald Trump declarou que não respeitará a política de "Uma só China" no respeitante à Taiwan, se a China continental não mudar as suas práticas monetárias e comerciais. Os Estados Unidos não reconhecem diplomáticamente Taiwan, que Pequim considera uma província chinesa. Fazendo alusão ao recente contacto telefónico com a Presidente de Taiwan Tsai Ing-Wen, durante o qual a senhora Ing-Wen o felicitou pela sua eleição, Trump considerou que seria indelicado não aceitar o telefonema. Ora, segundo o Presidente-eleito ,os Estados Unidos venderam à Taiwan em 2016 armamentos e demais equipamentos militares no valor de 2 mil milhões de dólares.

 Na Alemanha,a chanceler Angela Merkel lançou neste sábado uma advertência contra a eventual implementação de uma política proteccionista por parte da futura administração Trump nos Estados Unidos. No decurso de uma conferência de imprensa, a seguir a uma reunião do seu partido conservador, CDU, em Perl, a senhora Merkel reiterou diante dos jornalistas presentes a sua convicção de que há mais vantagem a trabalhar em conjunto , do que quando se opta por acções individuais e cada qual estabelece as suas regras.

 

           

           

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