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Jiadista por trás de atentados visado pelas forças da coligação

No Iraque, na região de Mossul, uma ofensiva das forças de coligação, nas últimas 72 horas, terá visado Rachid Kassim, um jiadista francês conhecido por ter planeado vários atentados que ocorreram nos últimos anos em França. Até agora, ainda não houve confirmação oficial sobre a sua morte.

Nos últimos anos, Rachid Kassim é suspeito de ter estado por detrás de vários atentados perpretados em solo francês.
Nos últimos anos, Rachid Kassim é suspeito de ter estado por detrás de vários atentados perpretados em solo francês. REUTERS/Khalil Ashawi
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Rachid Kassim que, em França, tinha sido monitor num centro social para crianças na região da Loire, tornou-se, ao longo do tempo, num recrutador de terroristas. Nos últimos anos, é suspeito de ter estado por trás de vários atentados perpretados em solo francês como o assassínio de dois polícias em Junho do ano passado em Magnanville, mas também do atentado com botijas de gás, antecipado e evitado, no monumento da Notre-Dame em Paris.

Numa rede social intitulada "Telegram", altamente reforçada, utilizada por jiadistas, Rachid Kassim terá incentivado, várias vezes nos últimos meses, os internautas a perpetrarem assassínios e atentados em solo francês.

As forças francesas e americanas ainda não deram a confirmação oficial acerca da morte de Rachid Kassim mas um porta-voz do Pentágono afirmou que "estão actualmente a avaliar os resultados da ofensiva e publicarão mais informações assim que estiverem disponíveis".

No entanto, o canal televisivo LCI avança que o jiadista terá sido, efectivamente, abatido e que estão a ser partilhadas, na mesma rede social "Telegram", várias preces que louvam Rachid Kassim.

Suspeitos detidos em Montpellier identificados

É de realçar também que as autoridades francesas afirmam ter "evitado um novo atentado terrorista". Ontem, foram detidos 4 indíviduos, entre os quais uma jovem de 16 anos, por suspeita de estarem a preparar um atentado suicida num local turístico de Paris. Entretanto, as autoridades revelaram mais dados acerca dos suspeitos.

De entre os três jovens, o mais jovem terá mostrado o desejo de "morrer kamikaze". No entanto, os quatro indíviduos já tinham sido identificados pela polícia que decidiram detê-los quando foram avistados a comprar acetona, muito utilizada para fabricar engenhos explosivos. Além disso, a jovem de 16 anos também tinha publicado um vídeo nas redes sociais onde prestava sermento ao Estado Islâmico. 

Em casa de um dos suspeitos, foi encontrado, precisamente, material explosivo, acetona e água oxigenada. De sublinhar também que o incidente ocorre uma semana após um indíviduo ter atacado militares no museu do Louvre, em Paris, com uma catana enquanto gritava "Deus é grande" em árabe. 

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