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Coreia do Norte/ China

Relatório da ONU denuncia jogo duplo de Pequim com Pyongyang

A Coreia do Norte ignorou as sanções que lhe foram impostas no ano passado pela ONU. É o que revela um relatório das Nações Unidas que mostra que Pyongyang continua a financiar o seu programa nuclear militar graças ao apoio tácito de alguns países. Ainda que o relatório não nomeie a China, é claramente este país que é apontado do dedo.

Líder norte-coreano Kim Jong Un. 13 de Fevereiro de 2017.
Líder norte-coreano Kim Jong Un. 13 de Fevereiro de 2017. KCNA/Handout via Reuters
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Se Pyongyang continua a financiar os testes nucleares é, em grande parte, graças ao apoio da China que acolhe várias empresas-fantasma norte-coreanas. Esta é mesmo a principal conclusão do relatório a que a RFI teve acesso e que ainda não foi tornado público devido, alegadamente, à pressão de Pequim.

Em Novembro, a ONU reforçou as sanções internacionais a Pyongyang ao impor um embargo de armas e ao limitar a compra de carvão ao regime comunista para o privar de mais de 660 milhões de euros de divisas, susceptíveis de financiarem os seus programas militares.

Mas o documento da ONU revela que a Coreia do Norte continua a vender os seus produtos ao estrangeiro, como material militar a Moçambique, Eritreia e República Democrática do Congo, estátuas de bronze a chefes de Estado africanos e ainda minerais de ferro.

O relatório surge duas semanas depois de o governo chinês ter anunciado a suspensão temporária das importações de carvão oriundas da Coreia do Norte na sequência de mais um disparo de um missil balístico norte-coreano.
 

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